Aqui é que o bicho pega. É a estrada mais perigosa (animais soltos, sem acostamento, mão dupla) e mais problemática (mais que o deserto até). Os postos de gasolina são escassos e tem até 200km um do outro. Muitos simplesmente ficam sem gasolina. Não existem hotéis e o combustível pode chegar só no outro dia (cheguei a pensar em barraca e saco de dormir). Minha sorte foi o filtro K&N que aumentou muito o desempenho. Entre dois postos rodei 250km. Pra rodar solo leve galão. Muitos animais na beira da pista, burros, cavalos, cabras e insetos de monte. Levar lustra móveis para a viseira. São 800km de reta. Um pé no saco. Parece que vc tá numa esteira e do lado roda uma paisagem sem fim, totalmente igual (cerrado). Aqui é a “Planície Del Chaco”, onde fica a Pampa Del Infierno e é quente como o nome diz. Moleza, sono, cansaço. Caminhões agrícolas, asfalto ruim em alguns trechos. Nada pra fotografar. A dica aqui é encher o tanque. Se você completou, andou 90km e tiver outro posto pare e complete, fazendo assim até chegar em Salta . Sempre pergunte a quantos km fica a próxima “Estación de Servicio” e a seguinte. Como disse, pode ter gasolina somente na segunda. Aliás faça o mesmo procedimento no Chile e também na volta por Mendoza via Santiago porque é comum durante todo este trajeto trechos de 150 a 200 km sem uma “Estacíon de Servicio” qualquer.
Depois do retão sem fim uma serra “de leve” leva atéSalta . Detalhe, já nessa serra “de leve” você vai ter a sensação de nunca ter visto uma serra de verdade no Brasil.
Depois do retão sem fim uma serra “de leve” leva até
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