terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Trecho: Foz > Corrientes – AR – Ruta 12 - 605km

Sussa. Aduana meio pentelha. Argentinos estressados e sem muita educação mas sem maiores problemas fora a burocracia. Passaporte é mais rápido. Com identidade precisa preencher o “Permiso”. Não revistaram as malas. Faça câmbio na própria aduana. Após a entrada existe um parque nacional, velocidade 80. Melhor andar de boa porque tem uma barreira da Gendarmeria poucos km´s a frente. Pararam, pediram docs, ficaram curiosos com as motos e não encheram o saco.
Leve pesos argentinos. A maioria dos lugares não aceita cartão e quando aceita é tudo mais caro. Dão até 20% de desconto em tudo com cash na mão na Argentina toda. Já no primeiro posto de gasolina os frentistas se aproveitam de turistas sem cash pra fazer um câmbio digno de ladrão com Reais. Mínimo de abastecimento com cartão = 100 pesos. Um tanque vazio de moto não dava 50 pesos, ou seja, tenha grana na mão.
Almoce em Posadas (meio do caminho). Restaurantes bons e baratos na “orla” do Rio Paraná. Vai comer um prato que custaria 100 Reais aqui por 25. Com direito a cerveja, enfeitinho no molho, ambiente cuzão e, é claro, com a roupa da estrada suado e sujo, pensando que os Argentinos vão ficar horrorizados. Que nada, todo mundo ama aventureiros.
Fomos levados até os restaurantes por uma baita gostosa que percebeu a gente perdido no trânsito e parou pra ajudar sem que a gente pedisse.
Aqui comecei a amar a Argentina, e as argentinas.
Cuidado com os faróis de trânsito. Não são como no Brasil e não ficam no alto e sim nas esquinas em postes baixos. Varei o primeiro sem perceber e o motorista de um ônibus buzinava e ficava imitando galinha com os braços pra mim. Nem quero saber o que significa! Kkk
Corrientes tem um centro caótico, centenas de “motoboys” sem capacete e famílias inteiras em scooters, com crianças no meio dos pais, sacolas de supermercado nas mãos, igualmente sem capacete. Nordeste é nordeste. Não caia na tentação de tirar o seu com placa gringa. O centro é uma zona mas a avenida “Costañera” (tudo que beira a água por lá chamam de costañera – costeira – mesmo sendo um rio) é bem legal, cheio de gente até altas horas pescando, tomando mate, passeando e curtindo a boemia.
Nesta avenida ótimos bares, gente bonita. Hotéis baratos no centro.


http://www.sanmartin-hotel.com.ar/

3 comentários:

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  2. Parabens pelo relato, uma duvida, algum motivo em evitar o paraguai?

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    1. Nenhum motivo em especial. Seguimos dicas de rotas que amigos indicaram antes somente.

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